Durante a semana de 6 a 12 de maio, Espinho foi banhada pela magia dos contos, graças ao festival “Marés”. Este evento encantador reuniu crianças, contadores de histórias e famílias numa celebração da narrativa oral e da imaginação.
Um dos aspetos mais cativantes do festival foi a presença dos contadores de histórias Rui Ramos, Rita Sineiro, Mariana Machado e Virgínia Millefiori, Mariana e Dulce (O Som do Algodão), que trouxeram vida às sessões realizadas nas escolas básicas para o pré-escolar. Com as suas narrativas e técnicas envolventes, eles conseguiram cativar a atenção de 550 crianças e educadoras, proporcionando momentos de encanto e aprendizagem.
No fim de semana, as atividades estenderam-se para além das escolas, oferecendo espetáculos e experiências para crianças e suas famílias. O espetáculo “Circontando”, apresentado pela Companhia de Teatro “O Som do Algodão”, certamente encantou a todos com sua mistura única de teatro e música, promovendo risos e emoções.
Além disso, os espectadores tiveram a oportunidade de apreciar peças de teatro inspiradas nas obras de Sophia de Mello Breyner, apresentadas com mestria pelos alunos do 4.º B da Escola Básica Espinho n.º 2, sob a orientação da professora Margarete Gomes. Essas performances não apenas homenagearam uma das grandes escritoras da literatura portuguesa, mas também demonstraram o talento e a criatividade dos jovens artistas.
O festival também abrigou eventos como o Encontro de Contadores de Histórias “Vida Andarilha”, onde narradores compartilharam as suas experiências e técnicas, promovendo o intercâmbio cultural e o enriquecimento mútuo. Além disso, a Oficina de Ilustração “Encontra-me Se Puderes”, liderada por Carlo Giovani, ofereceu uma oportunidade única para os participantes explorarem sua criatividade e expressarem suas histórias por meio da arte visual.
Para os amantes de livros, uma Exposição de Marcadores de Livros proporcionou uma experiência visual encantadora, destacando a diversidade e a beleza desses pequenos artefatos que acompanham as aventuras literárias.
Em resumo, o festival “Marés” não apenas celebrou a riqueza e a diversidade dos contos, mas também proporcionou momentos de conexão, aprendizagem e diversão para todos os participantes, desde crianças até adultos, reafirmando o poder duradouro e universal da narrativa.