Rui Couceiro regressou esta sexta-feira (21 junho) à Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva, para a apresentação da sua segunda obra literária.
O autor trabalha no meio editorial desde 2006 e é, desde 2016, editor da Bertrand, tendo a seu cargo a chancela Contraponto. Membro do Conselho Cultural da Fundação Eça de Queiroz, escreve para a revista Visão.
Abandonou uma tese de doutoramento em Estudos Culturais, para escrever o seu primeiro romance «Baiôa sem Data para Morrer (2022)», publicado pela Porto Editora e apresentado também na Biblioteca Municipal de Espinho em junho de 2022.
“Morro da Pena Ventosa”, publicado pela Bertrand Editora, é um romance que se desenrola na cidade do Porto e que aborda temas como a gentrificação, as alterações climáticas, a perda e o amor.
Na sua intervenção, Rui Couceiro destacou o papel central que a cidade do Porto assume na narrativa. “O livro faz do Porto, mais que um cenário, quase uma espécie de personagem coletiva”, afirmou o autor.
“É uma cidade que se está a transformar a um ritmo acelerado, e que está a lidar com novos desafios, como a gentrificação e as alterações climáticas”, referiu.